No coração do Atlântico, o arquipélago de Cabo Verde é lar de uma sociedade jovem, vibrante e com sede de oportunidades. No entanto, por detrás das suas paisagens e da sua cultura viva, escondem-se realidades que ainda precisam de ser transformadas. Uma delas é a desigualdade educativa entre as zonas urbanas e rurais, um desafio que afeta diretamente as crianças em situação de exclusão social.
Na Fundação M. Trinidad Carreras, assumimos este desafio como uma prioridade. Porque acreditamos que a educação é um direito, não um privilégio, e porque sabemos que a mudança começa onde é mais necessária.
Embora Cabo Verde tenha feito grandes progressos no acesso ao ensino primário — que é gratuito e obrigatório durante os primeiros oito anos — as crianças que vivem em zonas rurais continuam a enfrentar enormes obstáculos para concluírem com êxito a sua escolarização.
Estudos apoiados pela UNESCO revelam que:
- Muitas escolas rurais carecem de infraestruturas básicas, como bibliotecas, tecnologia ou materiais didáticos atualizados.
- Existe uma escassez crítica de professores qualificados em comunidades remotas, o que afeta a qualidade da aprendizagem.
- Os custos indiretos (transportes, uniformes, alimentação escolar) constituem uma barreira intransponível para muitas famílias.
- Isto resulta em altas taxas de abandono escolar, especialmente entre raparigas e crianças com necessidades educativas especiais.
Perante esta realidade, a nossa Fundação está focada em reforçar a educação nas comunidades mais vulneráveis de Cabo Verde, especialmente nas zonas rurais.
Os nossos objetivos-chave:
✅ Apoiar com recursos educativos (material escolar, livros, tecnologia).
✅ Formar e acompanhar professores locais, com ferramentas pedagógicas inclusivas.
✅ Cobrir custos básicos que impeçam a escolarização (alimentação, transporte, higiene).
✅ Promover ambientes escolares seguros.
✅. Trabalhar lado a lado com as comunidades, respeitando a sua cultura e reforçando as suas capacidades.
Na Fundação M. Trinidad Carreras, apostamos numa intervenção que combine a equidade, a inclusão e a participação comunitária como pilares fundamentais do desenvolvimento educativo. O nosso trabalho no terreno é uma ferramenta ao serviço da mudança estrutural. E, para o conseguir, é fundamental juntar alianças, mobilizar recursos e trabalhar em rede com as instituições locais, professores, famílias e outros agentes sociais.
#AmeSonheEduque
